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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Luzes ofuscadas

Transformou-se a sociedade; o mundo moveu-se, e muitas coisas ruiram, outras vieram a baixo; determinados grupos elevaram-se nas escalas sociais, e dogmas foram superados. A ruptura iconoclasta, que determina a ascensão ou declínio, revela-nos, que os organismos sociais pouco se aprimoraram.
Embora pois, mudanças venham acontecendo, certos prismas continuam ainda deixando em baixa, por exemplo, as mulheres. A mulher: espírito de candura e meiguice; razão imperial de consciência, formosura nata da espécie, continua a sofrer discriminações bárbaras nesta sociedade qual vivemos.
Neste interim, a luta de classes qual vivenciamos, esqueceu-se, de emancipar o conjunto de direitos, que rumam a dignidade humana, das mulheres. Basta assim, prestarmos atenção nas propagandas de cerveja no Brasil. Vê-se, nestes veículos de comunicação e propaganda, a mulher como serviçal expondo a exuberância de seu corpo sexualmente exposto, servindo cerveja a homens sentados.
A ventura qual o papel da mídia empreende, é paradigma de um esteriótipo, que relega a fisionomia da mulher, a objeto de prazer do macho. Há muito, que se percebe, a mulher escusa e inibida, haja visto, as atrizes que interpretam os triângulos amorosos, onde o homem vê-se em dúvida relacionando-se com mais de uma mulher, e fazendo papel de herói.
Desta mídia, que empresta à mulher, e quando se fala em raça negra na televisão, as mulheres negras estão a muito sobre a óptica de papeis secundários, o tipo do autor de televisão reza o herói protagonista das relações, com um homem que se debruça a possuir mais de uma mulher, garantindo assim, sua virilidade como aspecto ladino e heróico, vigoroso e popular.
Por propósito conseguinte, a família é rebaixada a não ter importância, e a mulher a ser unicamente, símbolo de ascensão sexual, para qual, sua própria decadência remete ao fracasso de mãe e a dignidade espontânea do seu gesto é inibida por intrigas, as quais as televisões e seus impérios de dramaturgia, tornam a ser enredos sem nexo ou qualidade literária.
A alusão que fazemos, aponta o labirinto que a mulher comum enfrenta, ante a barbárie que a televisão resolve contra si. Os olhos do cidadão, enxergam tão pouco, quanto sua própria chance de se rebelar contra aquilo, que um grupo de redes de televisão impõe como valor. As escolhas naturais que sobram para quem luta com a índole pessoa e a própria sobrevivência, é esperar a real liberdade de gênero, que negue a violência artística, contra as mulheres brasileiras.

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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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