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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Humanismo e prosperidade

    




     Do que se tem a falar sobre a evolução humana, e  o andar da carruagem histórica, o muito que aqui apelo a dizer é que há relevantes observações no profanado conceito de igualdade das pessoas.
     A biologia, dirá que um tem cabelos escuros e outros louros; dirá que um tem quase dois metros de altura e outro sê mais baixo; no entanto possuem certas aferições iguais a ambos.
     No conceito de política, as diferenciações de tempo e espaço representam o mor problema debatido na geografia econômica, que a ciência política tem elevado respeito.
     Problema este dimensionado na reação de antagonismo entre ricos e pobre. Vejamos assim algumas considerações:

a) O mundo civil dimensiona por certo algo como um potencial de diferença dos bens particulares contra as violências várias;

b) O mundo civil completado pelo humanismo de sempre, a tamanha tentativa de se constituir amparo aos mais pobre, ou desvalidos, como uma resposta... que o coração, por vez - não poderia contentar-se;

c) O mundo civil, aqui influenciado pelo constitucionalismo recente, não se envolve na guerra indubitável da consideração primeira e segunda;

d) O mundo constitucional, aqui sem influência do civilismo recente, admite o idealismo de reduzir desigualdades;


                   - Como haverá maior igualdade e menor desigualdade (pelo menos econômica) entre a distância entre ricos e pobres?

     Eis que a pergunta já vem gerando guerras, desde muito tempo; ao que (sem pudor) estes velhos fatos possuem o desconsolo dos estudiosos mais sérios.
     Por fim, o humanismo é a única e considerada forma de consolo... e trazido da filosofia tem-se amarrado... mas da religião, é a pomba branca que a história conforta.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Trabalho e mendicância





(Fonte fotográfica: almaespirita.blogspot.com)

Trabalho e mendicância

     Insurge um grito da massa: o fenômeno social do trabalho admite exceção? Os desavisados entusiastas, que carregam seus livrões sagrados, alegando que somente o trabalho enobrece a pessoa humana, estariam estritamente incompletos em suas versões opinativas.
     Na verdade, pois, é possível haver dignidade em não querer trabalhar, ou seja, o conceito de trabalho, segundo qual o amparo a ideia de produzir riqueza é limitado e simplório.
     Estive pois a pesquisar o efeito inverso daqueles que não trabalham, a saber, aqueles mesmos, que embora querendo não lo conseguem. O exemplo utiliza um público, enquadrado na classe dos que na vida idosa possuem sua força obstruída pelos interesses econômicos.
     Mais precisamente, estão enquadrados nesta analise os que a sociedade de classes denomina mendigos. No Brasil da Era-Vargas fora promulgada a famosa Lei de Contravenções penais, qual requestava o caso citado.
     Tal lei, entretanto, fora tendência legislativa que sob os auspícios de juristas conservadores e legisladores oligarcas tentara legislar costumes; no mais modesto estilo do common law inglês.
     Da mendicância revela-se a ideia fascista de higienizar o espaço público, do qual o cidadão indesejado e excluído deveria ser retirado, ou afastado, tal qual a ultima consequência cerceado.
     Especialmente, o direito moderno alcança humanização e ética nos tempos atuais, porque protege a pessoa humana na sua natureza social, que materializa direitos e oportunidades a toda população, a alcançar sua realização a níveis plenos de convivência e dignidade.
     Dirira pois, que embora estes conceitos de humanização existam há grupos sociais que não alcançam a referida oportunidade, mas contudo, deduzimos pois dessa analise, que não deve ser unicamente o trabalho responsável por ofertar qualidade de vida e valor humano para as pessoas.
     O conjunto civilizatório de conquistas sociais e evolução cultural e tecnológica não deve levar a unicamente acreditar-se que os índices de qualidade de vida se associem a elevadas notas da produção de riqueza. A pessoa humana sadia e digna precisa completar-se enquanto humana e enquanto pessoa a um contexto mais amplo e elevado, que repercuta pois a chance de realização de seus sonhos pessoais e não somente a engrenagem de mercado produtiva que a obrigue a aceitar a imposição de cima.

quinta-feira, 13 de junho de 2013


Ética empresarial
No estágio civilizatório moderno qual se tem notícia, muito tem se falado em ética para com a coisa pública. A probidade administrativa, a manutenção do erário republicano, as receitas governamentais, e a ética política. Mas em detrimento dos fenômenos tratados aos assuntos filosóficos onde se detém a ética geral, redarguimos no mais espreitar o debate ao processo de aferição ética na economia e no direito privado. Pensamos então, que num contexto amplo as relações privadas, e especialmente as relações comerciais e de mercado emprestam relevância decisiva para se entender os problemas sociais. A ética comercial precisa ser discutida em vários âmbitos; dentre eles: a relações empregador - empregado; patrão - Estado; empresário - consumidor, e o que se revela de literatura privatista sobre o tema, ainda é irrisória no que se trata à abrangência. Do empregador para o empregado tratamos de uma ética funcional. Como uma via de mão dupla, um depende da boa conduta do outro; os dois se equivalem no princípio da boa fé e equidade. Em outra mão, do patrão para o Estado, a ética institucional precisa preservar coerência democrática de respeito às liberdades e o limite da lei; ao que o Estado regula o direito e a economia, e o patrão se aproveita dos benefícios fiscais de promoção à atividade. No que se refere a relação empresário - consumidor, pensamos numa ética pessoal, segundo qual a pessoa jurídica não pode salientar a pessoa física que reporta o ganho no objeto da compra, fazendo assim, a parte frágil da relação. Por fim, queremos o debate sério sob um enfoque que valorize um conteúdo substancial que oferte dignidade a pessoa a qualquer sentido, e sinta o limite entre a justiça e o comportamento humano; fundamentado em atitudes que reforcem a solidariedade e a fraternidade. A ética não pode ser um fim em si mesma e nem o meio isolado de responsabilizar a todos. Conselhos e conversas são essenciais e importantes.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Colonização hodierna



A partir da democratização de alguns aspectos da vida no Brasil é relevante o debate em favor da vida do silvícula (índio) dentro do território (dito) nacional. Sendo que o processo de colonização imposto, posteriormente disposto e em nosso tempo contraposto e a razão empírica no debate, torna a história e seu entendimento um requisito básico para se analisar os primeiros habitantes desta terra.
Desta cultura que resfolega na opressão sofrida a permanência de identidades, o estado-nação deve discutir com coragem a vida desta pessoa-floresta no sistema sociedade; já que possuem tais os mesmos direitos, não há motivos para viverem na margem e na decadência de sua morfologia.
O índio e a índia no Brasil são excluídos na parcela de direitos, desigualizados em razão da ignorância imposta, pelo desfavor da opressão e pelo genocídio de seu povo. Em face da positivação jurídica, a dignidade (da pessoa humana), a solidariedade enquanto objetivo fundamental do país, e o respeito das diferenças, levam-nos a indignarmo-nos com o processo de obscuridade da cultura indigena declarada veementemente no ostracismo das sociedades de massa.
Não se encontra no modelo de cultura civilizado pelo poder do mercado a audição dos anseios das comunidades indigenas, suas histórias, genealogia ou origem, a complexidade de seus mitos, habitos e comportamentos; do que por sinal se sabe pouquíssimo.
Já se perdeu na trajetória civilizatória muitas respostas do continente americano que poderiam ser elementares para a geografia, a antropologia, biologia e química, para a vida, de maneira local e sistematizada.
Percebemos, portanto, cada vez mais um esforço que favorece remanescentemente o processo colonial na história da América e nisto o Brasil perde mais do que o restante do continente em sua proporção e diversidade; tal descrédito representa o esfacelamento de etnias e grupos minoritários.
Vale lembrar que a introdução de novas culturas na sociedade brasileira, e em geral, na vida do continente americano, representa uma faceta do capitalismo, segundo qual o desenvolvimento econômico, o agronegócio e a pecuária extensiva, a cultura de massa, e a intolerância religiosa, tornam a análise sobre a verdadeira identidade do povo apenas a reprodução do discurso intelectual das classes abastadas, descrevendo o mundo de hoje e integrando ao pensamento nova carapuça colonizatória.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Limpeza urbana: direito público




A educação e a cultura possuem o condão de revelar a um povo valores capazes de garantir um mínimo de convivência social e aprimoramento espiritual a uma classe ou grupo humano.
Dentre os valores, urge o interesse de governos em garantir a sadia qualidade de vida ao que sempre por via de políticas, a sociedade consegue evoluir e encontrar razões para o referido aprimoramento qual citamos.
Frente toda a rotina que absorve o tempo do cidadão e seu empenho, existem habitos que precisam ser reformulados no intimo de cada pessoa: tal qual o de jogar e descartar lixo nas vias públicas.
É dever no Brasil das administrações municipais a limpeza urbana, que é ofertada pela própria administração ou por empresas contratadas que prestam serviço. Isso no entanto, garante razoavelmente em cada município, um mínimo de limpeza nas ruas avenidas das cidades brasileiras.
Entretanto, sabe-se que uma cidade limpa consegue ofertar à população o respeito de seu gestor ou prefeito; ao que as ruas por onde circulam pessoas carecem de aceio e também de efetiva depuração do lixo.
Ocorre, por certo, que é dever a limpeza urbana; o município atravessa as leis de convivência para garantir a adequada higiene pública e deve educar seu povo a mantê-la. Para isso, a disponibilidade de cestos de lixo nas imediações das ruas e avenidas é extremamente importante.



Em muitas cidades; o habito de descartar lixo no espaço público é um defeito do cidadão, mas também é por omissão do poder público que tal ato se efetiva, e por caracterizar-se um problema, sua solução passa por um processo de conscientização de ambas as partes - de um lado o cidadão - e do outro o poder público.
A omissão do poder público é um defeito da democracia moderna, mas o cidadão não pode sobrer violência ou restrição de direitos por esta falha do sistema político. Não oferecer cestos de lixo nas calçadas é um problema de gestão administrativa que precisa ser encarado com respeito e decisão.
Embora o conceito de lixo venha passando por transformações, os habitos e valores da sociedade vão permanecendo inalteráveis; a vida nas cidades comportam regras de convivência que precisam ser respeitadas. Há dever social para a pessoa civil como para o administrador público.
Pensamos em cidades limpas e ambientes agradáveis e de beleza sublime. Precisamos de seriedade para com o lixo e educação para o povo.

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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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