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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

sábado, 27 de novembro de 2010

A justiça do Alcorão

Surge n'um momento importante da sociedade, um dos sopitados dilemas da economia destes tempos: os juros bancários. De país a país, a mesma argumentação pauta a janela de executivos, como um corvo que os persegue pronto para o ataque.
A mola que move as finanças das grandes instituições bancárias é o juro. Não se pode definir ao certo sua coerência originária; mas, contudo, é discutido e atacado, como o vilão que torna cada vez mais rico executivos e executivas por todo o mundo.
Como a economia, tendo o mercado como seu out door, recebe o ataque de estudiosos, que não deve se auto-regular, pensa-se jaz, a que ponto a intervenção do Estado, pode garantir um mínimo de ética e respeito na relação estabelecida.
E ante esta idéia de intervenção, a xariá islâmica é um modelo, que se enquadra numa principiologia capaz de enfatizar, a natureza da humanidade, contra o poder econômico.
Nisso, a citação de um jornalista, apontada por Akram Belkard, redige uma observação digna de nota, vejamos:* "é melhor reler o Alcorão do que os textos pontificais. Se os banqueiros, ávidos pela rentabilidade sobre os próprios fundos, tivessem respeitado pelo menos um pouco a xariá (a lei canônica islâmica), nós não estaríamos assim", o qual remonta citação de uma revista semanal francesa.
A ótica do "dinheiro fazer dinheiro" é entorno da supremacia do poder do homem sobre o homem, é imprudente e violenta - é força para a manutenção de interesse egoísta. Nesta ordem, os bancos tradicionais aproveitam-se de seus fundos, adquiridos por via de empréstimos, recebimento de tarifas e efetivação de serviços bancários, os quais revertem seu poder manancial para lucrar sobre si mesmo, ou seja, frente a fraqueza do cidadão(seu cliente).
Diante esta ordem, revela-se a maior tragédia que a economia empreende em toda a sua história social, a saber: a exploração do capital ativo e a especulação do crédito. O olhar islâmico sobre a atividade financeira e surpreendente e encorajador; carrega a esperança da justiça e humanidade entre as pessoas, reflete a sensibilidade e o respeito pelos menos favorecidos.
Por certo, os bancos islâmicos estão a aproveitar sua política financeira, para empreender seu "marketing suplementar", como apontou um banqueiro francês, instalado em Dubai, os quais irão aumentar suas áreas de influência.
Com isso, talvez um olhar inovador começa a surgir em favor da economia humana e seus reflexos cidadãos; nisso princípios como a livre concorrência, podem revelar uma nova chance para se aportar das atividades financeiras, com nova oportunidade às pessoas, escolherem seus bancos e fecharem ótimos negócios.

* Citação do texto: A prudência islâmica do periódico Le monde Diplomatique, o qual cita Vicente Beaufils, da revista Challenge.

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By Ferramentas Blog

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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