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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

segunda-feira, 21 de março de 2011

DEMOCRACIA, onde estás?



Ultimamente muito se há falado em reforma política no Brasil; o aprimoramento da estrutura do estado democrático muito tem clamado por reformas. A ordem social choraminga as arestas institucionais que carecem de mudanças; com quais se rendem a estabilidade democratica após vinte anos da promulgação da Constituição Federal.
Sendo assim, equilibram-se as forças políticas no Congresso Nacional, com o fim de operarem as transformações necessárias que garantam um processo eleitoral mais justo. Pura filosofia! O que está sendo orquestrado, por certo, conforme nota de programa da TV CÂMARA, é uma forma de manutenção do poder, ao que se denomina: implementação da lista fechada.
Entretanto, convém frisar, que o processo eleitoral em países democraticos é um processo livre e igualitário. Vale ressaltar, que nas ditaduras segundo quais comportam sistemas unipartidários, é que as listas de candidatos são de orientação exclusiva dos partidos, ou seja, a palavra final é escolhida pela diretoria.
Diferentemente, nos processo democraticos, as legendas são distribuidas sem que haja o processo excludente da cupula partidária. Assim pensamos, que o direito de concorrer ao pleito, é garantia individual, liberdade constitucional, ou direito político de qualquer cidadão, não podendo ser objeto de orientação partidária, que denote ou não o aval para a candidatura. Restando somente, a permissão da legenda na convenção partidária.
Parece-nos, é de se notar, que deputados federais, autores deste tópico na reforma política, ou seja, o que denomina-se "lista fechada", estão valendo-se de sua atividade legiferante, para salvaguardar suas prerrogativas de influência política para manutenção de seu poder, ocasionada pela hereditariedade política, onde o mandato passa de pai para filho. Não pode o Brasil imaginar uma Reforma Política, que vise um processo eleitoral mais justo, e aprovar este tópico despota e incoerente.
É relevante para a nação, que o processo eleitoral seja claro e igualitário, fazendo com que as representações sejam imparciais e democraticas; tendo por isso, que se valer o direito a representatividade dos cargos eletivos a todo e qualquer cidadão, e não somente a este clã, traduzido na herança política passada de geração a geração, que apenas ampara arestas e cabides de poder.
Com isso, confiamos que o espírito democrático ilumine esta legislatura congressista, a valer os reais interesses da democracia ocidental. Sendo que, a tradição política das nações desenvolvidas devem seguir a coerência deste princípio basilar da política moderna: igualdade do direito político.
Nisso pois a esperança de uma cultura política que preserve a ética e a honestidade com o cidadão, é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, a saber: "art. 3º, I, construir uma sociedade livre, justa e solidária". Sem mais!

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By Ferramentas Blog

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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