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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Colonização hodierna



A partir da democratização de alguns aspectos da vida no Brasil é relevante o debate em favor da vida do silvícula (índio) dentro do território (dito) nacional. Sendo que o processo de colonização imposto, posteriormente disposto e em nosso tempo contraposto e a razão empírica no debate, torna a história e seu entendimento um requisito básico para se analisar os primeiros habitantes desta terra.
Desta cultura que resfolega na opressão sofrida a permanência de identidades, o estado-nação deve discutir com coragem a vida desta pessoa-floresta no sistema sociedade; já que possuem tais os mesmos direitos, não há motivos para viverem na margem e na decadência de sua morfologia.
O índio e a índia no Brasil são excluídos na parcela de direitos, desigualizados em razão da ignorância imposta, pelo desfavor da opressão e pelo genocídio de seu povo. Em face da positivação jurídica, a dignidade (da pessoa humana), a solidariedade enquanto objetivo fundamental do país, e o respeito das diferenças, levam-nos a indignarmo-nos com o processo de obscuridade da cultura indigena declarada veementemente no ostracismo das sociedades de massa.
Não se encontra no modelo de cultura civilizado pelo poder do mercado a audição dos anseios das comunidades indigenas, suas histórias, genealogia ou origem, a complexidade de seus mitos, habitos e comportamentos; do que por sinal se sabe pouquíssimo.
Já se perdeu na trajetória civilizatória muitas respostas do continente americano que poderiam ser elementares para a geografia, a antropologia, biologia e química, para a vida, de maneira local e sistematizada.
Percebemos, portanto, cada vez mais um esforço que favorece remanescentemente o processo colonial na história da América e nisto o Brasil perde mais do que o restante do continente em sua proporção e diversidade; tal descrédito representa o esfacelamento de etnias e grupos minoritários.
Vale lembrar que a introdução de novas culturas na sociedade brasileira, e em geral, na vida do continente americano, representa uma faceta do capitalismo, segundo qual o desenvolvimento econômico, o agronegócio e a pecuária extensiva, a cultura de massa, e a intolerância religiosa, tornam a análise sobre a verdadeira identidade do povo apenas a reprodução do discurso intelectual das classes abastadas, descrevendo o mundo de hoje e integrando ao pensamento nova carapuça colonizatória.

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By Ferramentas Blog

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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