Ética empresarial

No estágio civilizatório moderno qual se tem notícia, muito tem se falado em ética para com a coisa pública.
A probidade administrativa, a manutenção do erário republicano, as receitas governamentais, e a ética política.
Mas em detrimento dos fenômenos tratados aos assuntos filosóficos onde se detém a ética geral, redarguimos no mais espreitar o debate ao processo de aferição ética na economia e no direito privado.
Pensamos então, que num contexto amplo as relações privadas, e especialmente as relações comerciais e de mercado emprestam relevância decisiva para se entender os problemas sociais.
A ética comercial precisa ser discutida em vários âmbitos; dentre eles: a relações empregador - empregado; patrão - Estado; empresário - consumidor, e o que se revela de literatura privatista sobre o tema, ainda é irrisória no que se trata à abrangência.
Do empregador para o empregado tratamos de uma ética funcional. Como uma via de mão dupla, um depende da boa conduta do outro; os dois se equivalem no princípio da boa fé e equidade.
Em outra mão, do patrão para o Estado, a ética institucional precisa preservar coerência democrática de respeito às liberdades e o limite da lei; ao que o Estado regula o direito e a economia, e o patrão se aproveita dos benefícios fiscais de promoção à atividade.
No que se refere a relação empresário - consumidor, pensamos numa ética pessoal, segundo qual a pessoa jurídica não pode salientar a pessoa física que reporta o ganho no objeto da compra, fazendo assim, a parte frágil da relação.
Por fim, queremos o debate sério sob um enfoque que valorize um conteúdo substancial que oferte dignidade a pessoa a qualquer sentido, e sinta o limite entre a justiça e o comportamento humano; fundamentado em atitudes que reforcem a solidariedade e a fraternidade.
A ética não pode ser um fim em si mesma e nem o meio isolado de responsabilizar a todos. Conselhos e conversas são essenciais e importantes.