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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Porco espinho e "Guernica"



Poderia ser considerada feliz a pessoa que aprende a duvidar. Ou, talvez, que não concorde com muito daquilo qual se ouve por aí. A questionar as multidões ou a solidão; os sonhos ou as desesperanças; e nisso viver a conclusão de cada idéia, numa busca nova de percepções.
A cultura, em seu arcabouço, não pode ser sistematica, pois nem o porco espinho o é geometricamente; e como a tendência da cultura é organizar-se, também é valioso o verso de um cantor do "mangue-beat" pernambucano, que afirma: "desorganizando posso me organizar". Dai, convém, apontarmos a sabedoria humana e seu desmembramento da cultura hierarquizada.
Tem-se, pois, por cultura hierarquizada aquela qual encontra na sua formação, objetos sistemicos e metricamente compostos. Pode-se popularmente dizer, e cá duvidamos disso, que a "educação universitária é a suprema pedagogia". Resta-nos discordarmos desta afirmação pelas razões seguintes. Vejamos:
O ser vivo, na labuta de sua sobrevivência defende sua trajetória com o limite de sua força; esta força, que para a biologia pode ser física ou intelectual; para a sociologia geral deve ser denominada força de impulso. Porque o medo nos faz agir, a fome outrossim; o frio nos empenha e a dificuldade nos adestra. Com isso, a sobrevivência deixa seu intento a priori, para tornar-se realidade.
Mas a cultura não é somente sobrevivência, nem o ser vivo é unicamente o porco espinho. Sendo assim, a evolução faz da vida o que se denomina ser chamado: afirmação de si mesmo. O ser vivo reflete isto, em seu ciclo de reprodução naturalmente, e isto o torna ele mesmo. A cultura também se reproduz, mas entendemos que ela nunca pode ser arbitrariamente ela mesma, pois sendo, tornar-se-ia incoerente.



Entretanto como coerência da cultura, frisamos uma passagem da vida do artista plástico Pablo Picasso: indagado pela polícia política do generalíssimo Franco, no auge da ditadura espanhola, se a obra "Guernica" fora feita por ele; então, respondera aos políciais: No, ustedes hicieron! O que não retira sua autoria, mas reflete a coerência do sentimento do pintor, na construção da obra. E isso, não difere do porco espinho que sai de sua toca para alimentar seus filhotes, sabendo que a raposa espreita para também comê-lo. Há coerência identicos na finalidade de ambos os exemplos, para quais, ambos refletem fidelidade de seus instintos.
Com isso, resta-nos pensar. Porém devemos andar e agir. Não só pensar, mas mover-nos! Não somente andarmos e agirmos, mas refletirmos e pararmos. O tempo é a unica razão organizada, sendo também da ciência matemática difere do conhecimento empírico, e é intermitente. Talvez, para a psiquiatria de alguns médicos, o pensamento também o seja, o que descordariamos, por certo.
Enfim, com isso, entendemos que as cadeiras universitárias não são unicamente os albergues da herudição, nem os maiores centros do saber, estarão por aí tais outrossim, nas tocas e telas da realidade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

DEMOCRACIA, onde estás?



Ultimamente muito se há falado em reforma política no Brasil; o aprimoramento da estrutura do estado democrático muito tem clamado por reformas. A ordem social choraminga as arestas institucionais que carecem de mudanças; com quais se rendem a estabilidade democratica após vinte anos da promulgação da Constituição Federal.
Sendo assim, equilibram-se as forças políticas no Congresso Nacional, com o fim de operarem as transformações necessárias que garantam um processo eleitoral mais justo. Pura filosofia! O que está sendo orquestrado, por certo, conforme nota de programa da TV CÂMARA, é uma forma de manutenção do poder, ao que se denomina: implementação da lista fechada.
Entretanto, convém frisar, que o processo eleitoral em países democraticos é um processo livre e igualitário. Vale ressaltar, que nas ditaduras segundo quais comportam sistemas unipartidários, é que as listas de candidatos são de orientação exclusiva dos partidos, ou seja, a palavra final é escolhida pela diretoria.
Diferentemente, nos processo democraticos, as legendas são distribuidas sem que haja o processo excludente da cupula partidária. Assim pensamos, que o direito de concorrer ao pleito, é garantia individual, liberdade constitucional, ou direito político de qualquer cidadão, não podendo ser objeto de orientação partidária, que denote ou não o aval para a candidatura. Restando somente, a permissão da legenda na convenção partidária.
Parece-nos, é de se notar, que deputados federais, autores deste tópico na reforma política, ou seja, o que denomina-se "lista fechada", estão valendo-se de sua atividade legiferante, para salvaguardar suas prerrogativas de influência política para manutenção de seu poder, ocasionada pela hereditariedade política, onde o mandato passa de pai para filho. Não pode o Brasil imaginar uma Reforma Política, que vise um processo eleitoral mais justo, e aprovar este tópico despota e incoerente.
É relevante para a nação, que o processo eleitoral seja claro e igualitário, fazendo com que as representações sejam imparciais e democraticas; tendo por isso, que se valer o direito a representatividade dos cargos eletivos a todo e qualquer cidadão, e não somente a este clã, traduzido na herança política passada de geração a geração, que apenas ampara arestas e cabides de poder.
Com isso, confiamos que o espírito democrático ilumine esta legislatura congressista, a valer os reais interesses da democracia ocidental. Sendo que, a tradição política das nações desenvolvidas devem seguir a coerência deste princípio basilar da política moderna: igualdade do direito político.
Nisso pois a esperança de uma cultura política que preserve a ética e a honestidade com o cidadão, é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, a saber: "art. 3º, I, construir uma sociedade livre, justa e solidária". Sem mais!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Esperança civil





O ideal de democracia é a esperança do povo por dias melhores, solucionando todo e qualquer incontinência governamental. O Estado moderno carrega a principiologia do constitucionalismo para tornar possível a efetivação das liberdades individuais; eis que nações sufocadas por regimes ilegitímos levantam-se para coalizarem a justiça social e o direito.
Isso, neste momento da história, move a revolta de grupos no Egito, na Tunísia e na Líbia. Desta luta por democracia e liberdade, frente o desmando ditatorial e ilegítimo, faz da oportunidade o socorro de um povo inteiro.
No oriente médio, mais precisamente na Líbia, o regime que aniquilou durante quatro décadas toda e qualquer opnião contraria, agora se vê sufocado pela insurgência de uma rebeldia pró-civil e por democracia. O ultraje da luta contra tais regimes é se calar frente o arbitrio, e encolher-se na aceitação daquilo qual não possui legalidade.
Do que se tem por legítimo, os principios democraticos revelam nas eleições livres, a mais límpida proposta de democracia, levada por respeito a igualdade de genero, liberdade de expressão e pluralismo político; porém há questionamentos sobre a visão ocidental de democracia, e não é unanime a opnião, encontrando argumentos, particularmente, de países adeptos do Islã.
Ocorre, portanto, a luta civil por liberdades, tal qual país, destituido da primazia do direito, da igualdade ou isonomia, do direito a se expressar sem impecílios, carregam a ventura de poderem viver sob a égide de eleger seus representantes sem cerceamento por interesses escusos.
Sendo assim, encontra-se hoje mais um momento pela democracia e solidariedade entre as nações; aumenta-se, é certo, a pressão de personamgens conhecidos do direito internacional. Vale enfim, buscarmos na história, a participação destas nações no momento que estas ditaduras tomaram forma, a décadas passadas; que fez por exemplo, a Casa Branca, quando houve o golpe militar na Líbia? Passemos enfim, o valor da inversão de papéis!
Os anos se passam, e o aprimoramento das instituições sociais, mais a mudança de prisma político de certos atores, desperta o nosso interesse estudantil; além mais, será sempre um tema recheado para a sociologia as cores e sabores destas páginas políticas.
Envolverão-se aqueles que necessitam transformar o mundo para mudar enfim, a si mesmo; ao passo, que existirá casos, em que a mudança do meio, precinde a transformação pessoal.
Acreditamos com isso, que as nações verdadeiramente democráticas devem conduzir esta proposta aos pequenos países, com respeito a suas soberanias e com a elegância de não esbanjarem novo processo colonizatório, a muito refutado.

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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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