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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A fome e algumas reflexões


Que é - realmente - a fome? Indagamos suspeitamente, fingindo que a conhecemos. Pensamos de barriga cheia - o que significa - para ousar explica-la, mas não conhecemo-la perfeitamente; quando muito, não conseguimos, ao menos, compadecer um prato de comida àquele que clama em nossas limpas portas.
Haverá solução para o problema da fome? Nações desenvolveram-se, aumentam suas arrecadações tributárias, elevam seus orçamentos, empresas lucram e negócios prosperam, mas será aquele indigente que padece faminto, um problema insoluvel? Ou então os países africanos onde o abastecimento de alimentos não chega ao ser humano, uma mera crise?
Devemos pensar um novo conselho para o conceito de agricultura, produtividade e direito social. O mundo atravessa um padrão civilizatório dispare para com o problema da fome nos dias de hoje. Não podemos pensar o desenvolvimento tecnológico, evolução da arte e tranformação da economia, sabendo que muitos não conseguem uma refeição por dia; o libelo é contra a humanidade e o contraditório é dos governantes.
O processo de exclusão oprime e afugenta as chances de muitas pessoas, ao passo que a especulação do poder de compra concentra a riqueza no bolso de poucos. Devemos, portanto, repensar o papel da justiça e resolver diretamente as consequências do abandono institucional do Estado, para com os excluídos e desvalidos, que vivem a margem da vida em sociedade.
Sabemos que os negócios financeiros rendem muito para grupos economicos no ramo da agricultura, talvez haja alguns que façam algo pelo pobre, pelo camponês ou pelo operário desqualificado; mas sendo assim, deve haver um compromisso expresso que contrabalance o lucro e a oportunidade justa para aqueles que sofrem.
Dentre o mais instrumentos fiscais como as grandes fortunas devem urgentemente ser tributados e revertidos para os povos de menor chance na escala socio evolutiva da economia. Tornar justa a economia e dar de comer aquele que tem fome, ou melhor, todos produzirem o seus sustentos conjuntamente, na medida de suas possibilidades.
Há desperdício de alimentos nas escolas que servem merendas, nos hospitais, nas cadeias públicas e nos restaurantes, porém adversamente, em países africanos a dieta por calorias de muitos cidadãos é deficiente, no sertão ena catinga brasileira também o é.


Urge uma solução que oferte pão e trabalho para o povo, escola e segurança. O padrão civilizatório assim exige, a evolução e o desenvolvimento norteiam esta transformação. Falamos de um progresso sustentável que pense o mundo, o meio ambiente e as pessoas, como folhas, flores e frutos de uma mesma árvora que estagnada, resseca dia após dia.

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By Ferramentas Blog

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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