Seguidores

Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Poluição à deriva

Será uma ilustração utópica exigir que todos tenham o meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme reza o artigo 225 da Constituição Federal? Pode-se esperar um esforço coerente no que se refere a exploração das jazidas de petróleo encontradas recentemente na costa brasileira?
Estamos perto do próximo encontro entre chefes de Estado para tratar das mudanças climáticas. Em luta, por desacelerar o aquecimento global fala-se muito em redução das emissões de monóxido de carbono, ocasionados pelos canos de escapamentos de veículos automotores, assim debate-se, até que ponto realmente compensa a exploração do petróleo?
Daí, insurge um paradigma que os Estados engessados pela arrecadação de impostos de empresas e construtoras de veículos automotores pagam, ficam sem ter o que fazer em detrimento da livre iniciativa como próprio fundamento da República.
Nesta mão, o meio ambiente deixa de ser fator denominador e passa a ser impelido a segundo plano nas ações governamentais e econômicas. O poder do capital; o consumismo exacerbado; a produção acelerada e os lucros, tornam-se ditaduras exponenciais nesta escala que não arremete saídas viáveis para a defesa do meio ambiente.
Por conseguinte, princípios elementares do país são ultrajados por valores do capital, que não respeitam a cidadania e nem muito menos a urbanidade. Neste fim, a incolumidade social, valor intransponível contemporâneo é resumido a fumaça.
O petróleo transformou-se em negócio prioritário nas ciências econômicas. Diante de pesquisa da Biblioteca Salvat, em 1970 o Brasil, compreendendo a montagem, disponibilizou ao mercado 255 mil unidades de automóveis enquanto os Estados Unidos já avançava nas 6546 mil unidades de veículos de turismo.
Hodiernamente, o apenas o estado de São Paulo disponibiliza ao mercado 01 (hum) automóvel a cada doze minutos marca amplamente regorgitante e anti-democrática nos que se refere à proteção ao meio ambiente. Não há, balanço feito pelo estado a se falar em planificação econômica, ou seja, o capital internacional atravessa as fronteiras nacionais e extrapola suas marcas de produção sem nenhum problema.
Muito se fala que a exploração do chamado “pré-sal” presenteará a massa humana miserável do Brasil com dignidade e pão, mas no entanto, a que troco pode-se esperar a solução dos problemas sociais poluindo? É sensato esvaziar as jazidas de um patrimônio cobiçado pelas poderosas nações, entregando a multinacionais sem nenhum compromisso com as sentenças empobrecidas da nação?
Urge pois, a esperança de que os próceres diluam melhor qual fim dar às riquezas minerais do Brasil, haja para tanto sensatez! Espera-se que neste encontro sensibilize mais os Chefes de Estado, para que comprometam-se realmente com a valorização do espaço público, e que não mais desponte a dignidade da pessoa humana com cidades sem planejamento ambiental, ruas abarrotadas de veículos e caminhões, reflorestamentos insignificantes e problemática urbana do meio ambiente artificial.
Insta contudo, que a bandeira verde do Brasil permaneça a existir, e não deixe que o cinza triste emerja a coletividade neste caos de fumaça, cobiça e desacerto.

Nenhum comentário:

Translate

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

Quem sou eu

Minha foto
Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

Total de visualizações de página