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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Indumentária islâmica

Qual o real aspecto de uma cultura? Suas cores são definitivas? Seus valores intransponíveis? Eis que surge uma discussão na Europa, mais precisamente na França, sobre o uso da burca por mulheres muçulmanas.
Nasceu, portanto, a discussão, a partir do número de mulheres que tem circulado com a indumentária, pelos arredores de Paris.
Segundo alegação das autoridades, o uso do véu negro pelas mulheres, tem transformado as características, do uso comum do charme francês. Pensam as autoridades, que do jeito que evoluem os costumes, n'um futuro próximo, o uso de tais artigos pode comprometer a cultura francesa.
O limite qual encarrega-se a religião, faz do uso destas vestimentas, algo que limita a amostra do corpo feminino. Sendo assim, as autoridades francesas estão a se preocupar com o aumento do radicalismo islâmico.
A França não é um país islâmico. O direito pela liberdade na escolha de seu credo, ao que sabemos, é garantido nas terra de Honoré de Balzac. Ainda assim, o costume tradicional, segundo alguns, esta sendo ameaçado ela cultura do Alcorão.
Por certo, a discussão não implica a liberdade de credo; não proíbe a atividade religiosa, pensam alguns, mas todavia, o uso da burca, para os sarracenos é graças ao que determina a lei de Maomé; segundo qual a mulher sofre repressão direta a sua liberdade e estética.
Com este argumento, a briga, passa para o campo cultural e se perfaz na seara da religião; pelo fato da lei islâmica obrigar as mulheres a usarem a indumentária em público.
Acreditam alguns, que a presença islâmica tem aumentado na Europa; e não é somente a França que impõe restrições a cultura islâmica. A Suíça outrossim, tem reprimido a construção de mesquitas em seu território, sob o argumento de que as mesmas, lembram então: mísseis.
Não se sabe, contudo, até onde seguirá esta luta. Isto, lembra, não a muito tempo, naquelas mesmas terras, as restrições a judeus e sua cultura.
No mais, é preciso observar o direito civil de cada povo, sua arte, cultura e valores, para que possam harmonizarem-se. Não pensam, todavia, estas grandes nações, que os imigrantes de origem islâmica, são a principal mão de obra, que carrega a economia do continente. No passado, perseguiu-se o judeu; e hoje persegue-se o muçulmano operário com sua cultura e seus valores.
É tempo pois, de refletir, sob o olhar da tolerância. Restará a liberdade, a unica forma ou valor de manter a paz da vida e o direito livre de ir e vir.

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By Ferramentas Blog

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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