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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

De exportações e planos

A importância das políticas de mercado internacionais, cresce na pauta de países como México, Brasil e Argentina. Particularmente, na China, tais países tentam edulcorar suas representações diplomáticas, visando a melhora no relacionamento comercial.
Mas que interesses possuem tais países? A China que possui o maior destino das exportações brasileiras, hoje se preocupa com a valorização de seu mercado interno, embora pouco ainda faça para melhorar a distribuição de renda entre seu povo, considerado ainda famélico e rural no que se refere à sociedade na luta de classes.
O Brasil, em crescente processo de desvalorização do processo industrial, hoje exporta matéria prima em detrimento da importação de manufaturados e tecnologia de ponta. Este desajuste, coloca a economia social verde e amarela, longe da elevação de divisas, para dar ao país o título: vende material, para comprar produto pronto.
Recentemente em palestra do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o mesmo comentou o fato de o Brasil exportar café para a Alemanha, que organiza na Europa processo de certificação do mesmo, para o Brasil reimporta-lo.
Tais circunstâncias leva o mercado brasileiro a condição de alienado e sem perspectiva estratégica. Enquanto, os Estados Unidos se preocupam em manusear tecnologia verde em tempos de racionamento ambiental, o Brasil ainda ativa sua economia com sucateada mão de obra e técnicas obsoletas.
A insistência de países como a China na valorização de seu mercado interno, mostra que em pouco tempo, a massa populacional concentrará transformação na seara do consumo privado e do acesso a bens gerais.
Isto no Brasil, ainda é denominado pela valorização do empresariado em desfavor dos objetivos sociais do Estado brasileiro. Políticas financeiras, favorecem a elevação do PIB, mas não encontra crescimento na linha salarial do povo.
A titulo de exemplificação, o serviço público ainda paga mais que a iniciativa privada e cresce mais. As tendências de acesso coerente ao capital por parte de pessoas físicas ainda são precárias, em detrimento da planificação monótona que se submete os governos e empresariado.
Foi elementar no processo industrial das ultimas gerações a mecanização da mão de obra, mas para onde foi o cento de empregados que favoreciam enormes lucros no empresariado passado? Hoje, a economia informal tende a crescer assustadoramente. Pirataria é já questionada por fazendas públicas, em detrimento de possibilidade de acesso à renda de inúmeras famílias, espalhadas pelos quatro cantos do país.
Atualmente, os Estados Unidos mais uma vez tentam sair na frente na relação custo-benefício das exportações de tecnologia renovada que visem o equilíbrio do meio ambiente. Tais estratégias estatais da política americana, dão novamente, e agora após a crise econômica, uma nova guinada no que será a mina de ouro, num tempo pós degradação ambiental incoerente.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Clamor em Honduras

As controvérsias políticas em Honduras esgotam a passividade do povo. Os incidentes com bombas deixam estarrecidos os cidadãos, que divididos em suas escolhas não encontram outra alternativa, senão esperar.
Diante do impasse, as autoridades criticam o posicionamento dos Estados Unidos em apoiar as eleições naquele país. O Brasil, diferentemente, pensa que não se deve reconhecer tais instituições maculadas, que tentam legitimar suas ações e parecer um governo democraticamente eleito.
Ante isso, a observadores internacionais esperam do Congresso Nacional a aprovação da volta, do presidente deposto Manuel Zelaya. Neste ínterim, revoltosa, a população faz manifestações pelas ruas da capital Tegucigalpa com artilharia pesada.
É relevante o acontecimento, induzido pelo olhar da imprensa, quando o que está em jogo é a instabilidade democrática. Justifica-se o golpe de estado às escuras expurgando o presidente da república? Seria valido o presidente eleito democraticamente argüir contra a ordem constitucional e tentar remover cláusula pétrea para se eleger por mais um mandato?
Tem surgido na América Latina esta tendência, aprendida no sopé da não rotatividade dos cargos eletivos. Foi visto na Venezuela, passa por isso atualmente a Argentina. Poderá este principio fundamental do constitucionalismo moderno ser compelido a elaborações de leis ou emendas feitas no clamor da madrugada, para favorecer políticos que querem não mais se levantar de suas cadeiras presidenciais?
Urge então esperança as democracias americanas. Espera-se que parâmetros elementares dos preceitos democráticos sejam válidos nestas nações jovens e ansiosas por desenvolvimento social e econômico.
Por fim, é de se lembrar os apontamentos romanescos de Érico Veríssimo na obra O Senhor Embaixador, que retrata a tão famigerada República do Sacramento e seus dias de bravatas. Ali o escritor gaúcho, com maestria e lirismo retratou o pano de fundo e prognóstico do que são os países instáveis da América e suas balbúrdias institucionais. Vale a leitura!

Poluição à deriva

Será uma ilustração utópica exigir que todos tenham o meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme reza o artigo 225 da Constituição Federal? Pode-se esperar um esforço coerente no que se refere a exploração das jazidas de petróleo encontradas recentemente na costa brasileira?
Estamos perto do próximo encontro entre chefes de Estado para tratar das mudanças climáticas. Em luta, por desacelerar o aquecimento global fala-se muito em redução das emissões de monóxido de carbono, ocasionados pelos canos de escapamentos de veículos automotores, assim debate-se, até que ponto realmente compensa a exploração do petróleo?
Daí, insurge um paradigma que os Estados engessados pela arrecadação de impostos de empresas e construtoras de veículos automotores pagam, ficam sem ter o que fazer em detrimento da livre iniciativa como próprio fundamento da República.
Nesta mão, o meio ambiente deixa de ser fator denominador e passa a ser impelido a segundo plano nas ações governamentais e econômicas. O poder do capital; o consumismo exacerbado; a produção acelerada e os lucros, tornam-se ditaduras exponenciais nesta escala que não arremete saídas viáveis para a defesa do meio ambiente.
Por conseguinte, princípios elementares do país são ultrajados por valores do capital, que não respeitam a cidadania e nem muito menos a urbanidade. Neste fim, a incolumidade social, valor intransponível contemporâneo é resumido a fumaça.
O petróleo transformou-se em negócio prioritário nas ciências econômicas. Diante de pesquisa da Biblioteca Salvat, em 1970 o Brasil, compreendendo a montagem, disponibilizou ao mercado 255 mil unidades de automóveis enquanto os Estados Unidos já avançava nas 6546 mil unidades de veículos de turismo.
Hodiernamente, o apenas o estado de São Paulo disponibiliza ao mercado 01 (hum) automóvel a cada doze minutos marca amplamente regorgitante e anti-democrática nos que se refere à proteção ao meio ambiente. Não há, balanço feito pelo estado a se falar em planificação econômica, ou seja, o capital internacional atravessa as fronteiras nacionais e extrapola suas marcas de produção sem nenhum problema.
Muito se fala que a exploração do chamado “pré-sal” presenteará a massa humana miserável do Brasil com dignidade e pão, mas no entanto, a que troco pode-se esperar a solução dos problemas sociais poluindo? É sensato esvaziar as jazidas de um patrimônio cobiçado pelas poderosas nações, entregando a multinacionais sem nenhum compromisso com as sentenças empobrecidas da nação?
Urge pois, a esperança de que os próceres diluam melhor qual fim dar às riquezas minerais do Brasil, haja para tanto sensatez! Espera-se que neste encontro sensibilize mais os Chefes de Estado, para que comprometam-se realmente com a valorização do espaço público, e que não mais desponte a dignidade da pessoa humana com cidades sem planejamento ambiental, ruas abarrotadas de veículos e caminhões, reflorestamentos insignificantes e problemática urbana do meio ambiente artificial.
Insta contudo, que a bandeira verde do Brasil permaneça a existir, e não deixe que o cinza triste emerja a coletividade neste caos de fumaça, cobiça e desacerto.

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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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