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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bandeiras e fofocas

Surgiu denovo a discussão, quanto talvez, uma das mais importantes liberdades, da democracia contemporânea, a se saber: a liberdade de expressão.
No mundo das idéias, o comboio de informação carrega o apelo e a voz das classes; e ante o conturbado ambiente político, surge o Wikileaks, como veículo que oferece informação confidencial sobre nações e velada picuinha institucional.
O correr da pena, como se dizia a algum tempo, é ofício que dilata possibilidades; a prudência em nome da justiça, deve suprir a indiferença frente o espalhafatoso dos bastidores jornalísticos. Ocorre pois, que não se pode atravessar a estrada com os olhos vendados, ou seja, a informação sem um veículo de apuro e legitimidade pode ocasionar confusões.
Na trajetória da liberdade, as bandeiras e o senso de justiça nem sempre conseguem equilibrarem-se; ao que parece, a liberdade a troco de tudo não resolve a ignorância, e vasculhar o cesto dos nossos piores temperamentos, sem que consintamos, não parece ético.
Haverá risco, que neutralize o debate de idéias, quando a intimidade é reduzida a mercadoria, e o ser humano a resto do lixo do nosso consumo pessoal e medíocre.
Não se pode, portanto, acreditar a informação feito pedregulho sem qualquer polimento: mas qual realmente a procedência dos documentos apresentados pelo site do Wikileaks? É aceitável a estratégia de Estado que pretende portar documentação e investigação secreta? Talvez conseguida por meios ilícitos?
Dai, parece-nos importante, aqui lembrarmos um princípio elementar do direito; e que socorre outrossim, a democracia, isto é, o princípio do segredo de justiça. O Poder Judiciário utiliza-se do segredo de justiça, sempre que a causa, evidenciada pelo interesse público, sofra eminência de conturbação, que prejudique o regular andamento do processo.
Sendo assim, enfim, parece pouco confiável e muito empolgativo, documentação de Estado, descoberta por vias escusas; não parece-nos o melhor jornalismo e também não valerá, como regular exercício da liberdade de expressão, haja visto, conter seu percurso de inserção no meio social, de um vício que a integre ao acesso de todas as pessoas.
Com isso, devemos esforçarmo-nos, respeitar o direito social do Estado, no que tange a confidencialidade da informação, quando o interesse público não evidenciar sua regular publicidade.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Luzes ofuscadas

Transformou-se a sociedade; o mundo moveu-se, e muitas coisas ruiram, outras vieram a baixo; determinados grupos elevaram-se nas escalas sociais, e dogmas foram superados. A ruptura iconoclasta, que determina a ascensão ou declínio, revela-nos, que os organismos sociais pouco se aprimoraram.
Embora pois, mudanças venham acontecendo, certos prismas continuam ainda deixando em baixa, por exemplo, as mulheres. A mulher: espírito de candura e meiguice; razão imperial de consciência, formosura nata da espécie, continua a sofrer discriminações bárbaras nesta sociedade qual vivemos.
Neste interim, a luta de classes qual vivenciamos, esqueceu-se, de emancipar o conjunto de direitos, que rumam a dignidade humana, das mulheres. Basta assim, prestarmos atenção nas propagandas de cerveja no Brasil. Vê-se, nestes veículos de comunicação e propaganda, a mulher como serviçal expondo a exuberância de seu corpo sexualmente exposto, servindo cerveja a homens sentados.
A ventura qual o papel da mídia empreende, é paradigma de um esteriótipo, que relega a fisionomia da mulher, a objeto de prazer do macho. Há muito, que se percebe, a mulher escusa e inibida, haja visto, as atrizes que interpretam os triângulos amorosos, onde o homem vê-se em dúvida relacionando-se com mais de uma mulher, e fazendo papel de herói.
Desta mídia, que empresta à mulher, e quando se fala em raça negra na televisão, as mulheres negras estão a muito sobre a óptica de papeis secundários, o tipo do autor de televisão reza o herói protagonista das relações, com um homem que se debruça a possuir mais de uma mulher, garantindo assim, sua virilidade como aspecto ladino e heróico, vigoroso e popular.
Por propósito conseguinte, a família é rebaixada a não ter importância, e a mulher a ser unicamente, símbolo de ascensão sexual, para qual, sua própria decadência remete ao fracasso de mãe e a dignidade espontânea do seu gesto é inibida por intrigas, as quais as televisões e seus impérios de dramaturgia, tornam a ser enredos sem nexo ou qualidade literária.
A alusão que fazemos, aponta o labirinto que a mulher comum enfrenta, ante a barbárie que a televisão resolve contra si. Os olhos do cidadão, enxergam tão pouco, quanto sua própria chance de se rebelar contra aquilo, que um grupo de redes de televisão impõe como valor. As escolhas naturais que sobram para quem luta com a índole pessoa e a própria sobrevivência, é esperar a real liberdade de gênero, que negue a violência artística, contra as mulheres brasileiras.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Indumentária islâmica

Qual o real aspecto de uma cultura? Suas cores são definitivas? Seus valores intransponíveis? Eis que surge uma discussão na Europa, mais precisamente na França, sobre o uso da burca por mulheres muçulmanas.
Nasceu, portanto, a discussão, a partir do número de mulheres que tem circulado com a indumentária, pelos arredores de Paris.
Segundo alegação das autoridades, o uso do véu negro pelas mulheres, tem transformado as características, do uso comum do charme francês. Pensam as autoridades, que do jeito que evoluem os costumes, n'um futuro próximo, o uso de tais artigos pode comprometer a cultura francesa.
O limite qual encarrega-se a religião, faz do uso destas vestimentas, algo que limita a amostra do corpo feminino. Sendo assim, as autoridades francesas estão a se preocupar com o aumento do radicalismo islâmico.
A França não é um país islâmico. O direito pela liberdade na escolha de seu credo, ao que sabemos, é garantido nas terra de Honoré de Balzac. Ainda assim, o costume tradicional, segundo alguns, esta sendo ameaçado ela cultura do Alcorão.
Por certo, a discussão não implica a liberdade de credo; não proíbe a atividade religiosa, pensam alguns, mas todavia, o uso da burca, para os sarracenos é graças ao que determina a lei de Maomé; segundo qual a mulher sofre repressão direta a sua liberdade e estética.
Com este argumento, a briga, passa para o campo cultural e se perfaz na seara da religião; pelo fato da lei islâmica obrigar as mulheres a usarem a indumentária em público.
Acreditam alguns, que a presença islâmica tem aumentado na Europa; e não é somente a França que impõe restrições a cultura islâmica. A Suíça outrossim, tem reprimido a construção de mesquitas em seu território, sob o argumento de que as mesmas, lembram então: mísseis.
Não se sabe, contudo, até onde seguirá esta luta. Isto, lembra, não a muito tempo, naquelas mesmas terras, as restrições a judeus e sua cultura.
No mais, é preciso observar o direito civil de cada povo, sua arte, cultura e valores, para que possam harmonizarem-se. Não pensam, todavia, estas grandes nações, que os imigrantes de origem islâmica, são a principal mão de obra, que carrega a economia do continente. No passado, perseguiu-se o judeu; e hoje persegue-se o muçulmano operário com sua cultura e seus valores.
É tempo pois, de refletir, sob o olhar da tolerância. Restará a liberdade, a unica forma ou valor de manter a paz da vida e o direito livre de ir e vir.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Meio ambiente: o dilema

Eis que surge como movimento social: o dilema do meio ambiente. Atravessam as convenções entre países em pauta denominada: mudança climática. Mas é verdadeiramente real o aquecimento global? Podemos vir a sofrer com tais problemas? Ou, e inédita esta situação da elevação da temperatura?
O mundo, por certo, necessita rever seus conceitos de subsistência. Produção de automóveis, utilização de energia a base de combustíveis fósseis, expansão do agro-negócio - que haverá de acontecer com estas transformações?
Neste momento que seguimos, diz-se que o planeta esta ficando mais quente, e que as geleiras elevarão, com seu derretimento, o nível dos oceanos; contudo, poderá realmente ser um problema para as próximas gerações o aquecimento da Terra?
Há, no entanto, alguns estudiosos que discordam da opinião que afirma, que o mundo está aquecendo. Certos climatologistas, insistem em afirmar ser natural, neste tempo, a elevação da temperatura. Inclusive, chegam a ter opinião contrária; no sentido de que o mundo está é esfriando.
O patamar deste tipo de argumento, reside no fato de o consumo de petróleo por países tido como emergentes, tem preocupado grandes nações industrializadas. Determinados grupos econômicos, sabendo sobre a possível falta de reservas de petróleo no mundo, querem a maior fatia deste bolo, para si.
Ao que pesa, todavia, é a chantagem econômica, qual virão a sofrer as nações emergentes, pelo fato de se abrir mão de seu desenvolvimento, para que garantam o luxo dos impérios ricos e industrializados.
No mais, o poder de grandes nações, quer ditar a pauta de soberania de pequenos países; e o alibe destas grandes manipulações: é a defesa do meio ambiente.
Desde sempre. afirma-se, que o planeta terra passa por fases de aquecimento; que ocorrem quando a rotação do eixo da terra, está mais próximo do sol, sofrendo assim maior admissão de raios ultra-violetas. Servem-se tais estudiosos, desta idéia, para definir o momento atual, como uma fase que buscaria o resfriamento futuro, e não o aquecimento próximo.
Sendo assim, vale ressaltar, que o pensamento destes cientistas não legitima a degradação do meio ambiente, a qual deve ser combatida e eliminada: mas por fim, a tese que levanta o aquecimento global como fundamento do aumento de gases de efeito estufa.
Com isso, enfim, o futuro terá como marco o controle da proporção que direciona o processo de produção material e industrial, com o propósito de assim, estabelecer metas conjuntas, não somente onerando as nações que buscam crescer, mas definitivamente, aquelas que poluem grandemente, e consomem a níveis elevados.
A escolha pessoal nesta batalha é reles, e o domínio dos mais fortes inevitável.

domingo, 28 de novembro de 2010

Um tiro da justiça

Deste tempo, destarte, a violência urbana, seja o maior problema social, e mais emergente, no Estado brasileiro, nos últimos anos.
Uma parte, no entanto, dos estudiosos entendidos do assunto, afirmam ser por razão das leis ultrapassadas e uma parcela conservadora afirma ser devida a péssima qualidade no acesso da educação para cidadãos desatualizados e excluídos.
Por certo, a violência urbana encontra seu distinto paralelo, graças a chamada exclusão civil de homens e mulheres em todo o Brasil. O acesso a educação de qualidade, desde a infância; à cultura libertadora e ao esporte e lazer: fazem do cidadão vítima do ócio improdutivo e da criminalidade.
Existe, de fato, problemas conjunturais quais o Brasil precisa ver-se livre nos próximos anos. É nisso, a caducidade das leis criminais, o aprimoramento de instituições carcerárias, e o acesso a educação, devem emergir até a pauta de reivindicações que o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto devem corresponder.
A margem de reincidência do preso no Brasil é elevadíssima, ou seja, 80% dos que cumprem pena, voltam a praticar outros crimes. O país não pode dispor deste parcela de cidadãos, em detrimento do fato criminoso. Neste sinal, é emergente a solução que viria a significar muitíssimo a paz social da cidadania no Brasil.
Pela voz, da opinião pública, existem alguns aspectos que são importante, frente o avanço do desequilíbrio na segurança pública : a vídeo conferência nas audiências dos presos que já cumprem pena e a criação do código penitenciário.
Faz-se, por certo, relevante a discussão por parte da sociedade e dos operadores legislativos, os parâmetros que garantam o direito de defesa no primeiro caso; e a garantia dos direitos fundamentais no segundo. O que propõe a democracia participativa, é o direito de voz, da concretização dos assuntos em questão.
Já, ao que refere-se, o policiamento das fronteiras, um acordo diplomático e bilateral, talvez até, multilateral, faz-se desejável, entre os países limítrofes; e com coragem, o Brasil deve enfrentar a questão, com o espírito destemido de se apontar, como por exemplo, o fato da participação lucrativa de produtos tóxicos, ao produto interno bruto, de certos países, como a Bolívia por exemplo.
Com isso, o esforço conjunto, que garanta a defesa das tradições culturais populares de outras nações, mais o direito e a liberdade civil em aspecto geral, devem se balancear, com o propósito, de encontrarem tais atores, ações justas pela justiça social e a paz.

sábado, 27 de novembro de 2010

A justiça do Alcorão

Surge n'um momento importante da sociedade, um dos sopitados dilemas da economia destes tempos: os juros bancários. De país a país, a mesma argumentação pauta a janela de executivos, como um corvo que os persegue pronto para o ataque.
A mola que move as finanças das grandes instituições bancárias é o juro. Não se pode definir ao certo sua coerência originária; mas, contudo, é discutido e atacado, como o vilão que torna cada vez mais rico executivos e executivas por todo o mundo.
Como a economia, tendo o mercado como seu out door, recebe o ataque de estudiosos, que não deve se auto-regular, pensa-se jaz, a que ponto a intervenção do Estado, pode garantir um mínimo de ética e respeito na relação estabelecida.
E ante esta idéia de intervenção, a xariá islâmica é um modelo, que se enquadra numa principiologia capaz de enfatizar, a natureza da humanidade, contra o poder econômico.
Nisso, a citação de um jornalista, apontada por Akram Belkard, redige uma observação digna de nota, vejamos:* "é melhor reler o Alcorão do que os textos pontificais. Se os banqueiros, ávidos pela rentabilidade sobre os próprios fundos, tivessem respeitado pelo menos um pouco a xariá (a lei canônica islâmica), nós não estaríamos assim", o qual remonta citação de uma revista semanal francesa.
A ótica do "dinheiro fazer dinheiro" é entorno da supremacia do poder do homem sobre o homem, é imprudente e violenta - é força para a manutenção de interesse egoísta. Nesta ordem, os bancos tradicionais aproveitam-se de seus fundos, adquiridos por via de empréstimos, recebimento de tarifas e efetivação de serviços bancários, os quais revertem seu poder manancial para lucrar sobre si mesmo, ou seja, frente a fraqueza do cidadão(seu cliente).
Diante esta ordem, revela-se a maior tragédia que a economia empreende em toda a sua história social, a saber: a exploração do capital ativo e a especulação do crédito. O olhar islâmico sobre a atividade financeira e surpreendente e encorajador; carrega a esperança da justiça e humanidade entre as pessoas, reflete a sensibilidade e o respeito pelos menos favorecidos.
Por certo, os bancos islâmicos estão a aproveitar sua política financeira, para empreender seu "marketing suplementar", como apontou um banqueiro francês, instalado em Dubai, os quais irão aumentar suas áreas de influência.
Com isso, talvez um olhar inovador começa a surgir em favor da economia humana e seus reflexos cidadãos; nisso princípios como a livre concorrência, podem revelar uma nova chance para se aportar das atividades financeiras, com nova oportunidade às pessoas, escolherem seus bancos e fecharem ótimos negócios.

* Citação do texto: A prudência islâmica do periódico Le monde Diplomatique, o qual cita Vicente Beaufils, da revista Challenge.

Sangria da mais-valia social

O trabalho desde os primórdios da civilização merece importância, no contesto da economia; das relações sociais e políticas e de mercado. Do passado, portanto, o trabalho foi uma das formas de organização da vida entre as pessoas.
Atualmente, no espectro da sociedade moderna, variadas as formas de trabalho, experimentadas pela sociedade nos campos rurais, como nas grandes cidades. Há, para os mais variados tipos de trabalho, uma nova forma de experimento ou construção.
A noção de economia. que revela ao trabalho, sua essência elementar, revela também, que a sociedade, por meio do trabalho, distribui riquezas; quanto no mais, as fazem circular entre todos.
Desta noção aparente e numérica: o trabalho é a forma mais complexa que torna a luta pela sobrevivência da vida, a mais exemplar e pessoal. Dentre as formas de convivência, o trabalho adquire a idéia ampla que dá, de alguém para alguém, aquilo que chamamos capital.
As pessoas se ocupam. O trabalho de um alimenta outro; a riqueza saí de uma região a outra, do mundo como uma nuvem de chuva. O trabalho também é a razão de subsistência de pessoas jurídicas, que através de seus papéis alimentam a ordem econômica e o mercado geral.
Atualmente(novembro/2010) estamos prospectos a no Brasil uma taxa de desemprego, variando em 8% segundo a Organização Mundial do Comércio. Esta taxa, com a chancela de decrescer; o que vem fazendo desde 2002, traz-nos a idéia de que, cada vez mais pessoas possuem, uma renda ou talvez o registro na carteira de trabalho.
Crê-se, portanto, que análises conjunturais como renda pré-capita, não serve de parâmetro social moderno, ou para revelar a ascensão do povo sobre a renda material de um país. Nisso, figura o acesso a bens de consumo duráveis, a casa própria ou ao manejo e manipulação da caderneta de poupança.
Para tanto, o trabalho não é manifestação que arrasta a característica, de valer o esforço humano somente para alimentar as razões especulativas, de Estados ricos, empresas milionários, mas todavia, no fato que pela via do trabalho, mais e mais, a dignidade deixa de ser suposição, para estar presente na mesa de famílias simples e corações parcos e pura expressão.
Com isso, revela-se o trabalho como uma forma de divisão da riqueza e interação social do povo na quantidade da economia e do dinheiro que circula pelo mundo.

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Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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