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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

sábado, 28 de maio de 2011

O (des)valor do trabalho



O processo evolutivo do que denominamos trabalho evolui continuamente desde que a luta pela sobrevivência passou a ser espelho comum entre os individuos na sociedade. Dos caçadores coletores do período pré-histórico ao profissional liberal; do trabalhador escravo ao operário industrial - a sociedade - com o passar dos tempos aprimora a atividade laboral.
Pela história da industria a humanidade aprendeu a explorar a mão de obra, comprar o seu esforço, reduzir o seu sacrifício a uma quantia valorativa, no peso ou custo, de uma "parte diminuta" dos ganhos. E a razão que delinea hoje esta exploração chamamos capitalismo.
A matriz do que entendemos como lucro é muito antiga, esteve presente entre os asiáticos, os arábes e iranianos, os mercadores venezianos, os industriais ingleses e se generalizou por todo o glogo. No que presta frisar, o lucro é o plano primordial da atividade mercantil.
Com a evolução dos conceitos do direito social, e a efetivação de garantias fundamentais das ciências jurídicas, o trabalho recebeu regulação que coibíce, em certos lugares, a exploração vil, ou que diminuísse e atenuasse os efeitos prejudiciais a vida e a saúde do trabalhador.
Não duvidamos que ainda hoje possa haver lugares onde a jornada de trabalho exceda os padrões convencionais, ou a hora extra não seja devidamente compensada, mas em geral, acredita-se que a conscientização caminha ao fim de neutralizar a exploração exacerbada do homem pelo homem.
Contudo, é fato que há ainda, muito trabalhador é subtraído de seus direitos por manobras ilegais e ultrajado na exclusão de suas garantias fundamentais. O passo da lei é relativo, e o seu alcance deixa à margem muito do que se poderia esperar, tanto na cidade, como também no campo.
Uma nova perspectiva vem surgindo com o gradual esclarecimento das gentes, o importante pepel do jornalismo; as artes vão resolvendo infiltrarem-se politicamente, e a justiça estar mais perto do cidadão, para enfim a igualdade de oportunidades ser uma solução efetiva e oficial.
Feito isso, o trabalho penoso, a supressão de direitos trabalhistas, o fechamento de sindicatos, os acidentes de trabalho, ou a falência dos sistemas previdenciários serão somente fatos antigos e estatísticos; ao pé do ideal de justiça o homem não ousará negligenciar o direito alheio, e a filosofia encontrará sua abstração, não mais nos fatos gritantes que hoje assolam a dignidade das pessoas e a vida em sociedade.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Há um passo do caos



A vida por assim dizer: o viver - é complexo e cheio de circustâncias. Estamos todos e sem exceção, inseridos numa engrenagem qual nos aprisiona e não podemos refletir perfeitamente, é o que parece!
O meio urbano tem ocasionado um grave problema para a vida em sociedade - ou melhor - para o trânsito destas realidades, a saber: o pedestre contra os automóveis nas vias públicas. Talvez seja este um problema de educação no mais.
Os códigos legais de transito, realidade na maioria dos grandes países, em geral, possuem solução aos principais causadores de acidente no espaço urbano. Tais leis incidem o direito e os deveres de pedestres nas grandes cidades, sua proteção e a regulação dos veículos nas vias.
Porém, o que se vê; pois pior, o que se sente, é um total individualismo por parte de motoristas, sejam eles de carros pequenos, ônibus, caminhões e até motocicletas. A violência é generalizada. Traduzida na inpaciencia: acontece, do carro para o pedestre, do motorista de caminão para com o motociclista, do motorista de ônibus para o ciclista, e vive versa.
A realidade vivenciada por uma massa generalizada de cidadãos no processo de deslocamento das cidades deve ser motivo de preocupação das autoridades. Não é o mesmo instente, o tempo de quem está dirigindo no conforto e comodidade de um automóvel, e o pedestre que se movimenta a pés pelas ruas e avenidas.
Sendo assim, emerge o debate com o escopo de coincidir com um movimento de conscientização que torne a caminhada, e também o ciclismo algo seguro; protegendo o cidadão e garantindo-o uma legislação eficiente que resolva suas dificuldades práticas.
A flexibilização do sistema legal não pune o transgressor das constravenções e delitos de transito; em grandes cidades, respectivamente nas metrópoles acontecem às vezes, movimentos em pró do direito do pedestre, que vise incentivar as pessoas andarem a pés, mas nas pequenas cidades, aumentara o fluxo de veículos, e o pedestre não recebera proteção.
Torna-se portanto, a idéia de um direito objetivo e material em favor do pedestre, e não o pragmatismo da subjetividade que o torna invisivel como agente pessoal de direitos nas leis de transito nos países. O respeito ao pedestre deve funcionar como componente exemplar dos sistemas urbanos, como garantia fundamental que convençam a melhorar a qualidade de vida.
Com isso, eis a favor da cidadania, um clamor de cortesia e civilidade que responsabilize a todos pela igualdade no espaço urbano: o pedestre, o ciclista, o motociclista e os motoristas em geral - cada qual na especificidade de suas condições.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Desenvolvimento e igualdade



O retrato dos paradigmas: consumo e desenvolvimento, deve arrefecer uma importante discussão que ocasionará em breve, um novo conceito de economia sustentável; ao que precisa tal instante: reflexão e coragem.
Da economia global observamos países de economia desenvolvida promovendo e financiando produção a um teto (x + y) em escala financeira mundial; e de outro patamar, os países de economia em desenvolvimento lutando para promover reformas sociais que os tirem da linha da pobreza que os fazem comportar um patamar (x - y).
Sendo assim, a pergunta levantada pelo especialista em desenvolvimento e consumo sustentável Jean-Pierre Leroy é qual compromisso deve ser empreendido em escala global para que a disparidade entre os mais ricos e mais pobres, solucione-se contra a concentração de renda e monopólio da produção industrial?
Parece, no entanto, que as nações de economia desenvolvida não tem interesse em reduzir sua produção. Eis que a produção leva a progresso; e progresso é comodidade para alguns. Isso, entretanto, faz-nos crer que a proposta que cerceie o processo industrial ocasionará uma guerra de receitas entre países ricos e países pobres.



Ao que reza a situação de países com IDH (Indice de desenvolvimento humano) reduzidos, analfabetização elevada, mortalidade infantil crescente e expectativa de vida baixa, são problemas estes, frutos do processo colonialista e ocasionados outrossim, por ditaduras arbitrarias e guerras civis, fazem das propostas de igualdade apenas uma utopia saldosa para poetas e acadêmicos.
O momento é de transformação. Se governos não planificarem suas economias a padrões regulares de produção industrial, exploração de recursos naturais, controle da extração mineral, incentivo a agro-ecologia, trarão logo armagedons institucionais a muitos países; sendo que tais planificações devem valer como propostas decisivas para uma paz duradoura no mundo futuro.
O capitalismo como proposta mercantil deve ser aprimorado a padrões cidadãos de garantias e direitos sociais econômicos positivos, a luz de uma materialidade financeira para a pessoa humana, que preserve o meio ambiente e proteja a vida. Proposta que comporte uma anuência a nível global e generalizada. Justa para o país pequeno e para a grande nação.
Este momento pois, deve revelar o compromisso importante que de causa a justiça social e a defesa do meio ambiente como causas explícitas da produção industrial, da regulação dos mercados e da liberdade economica que beneficie o cidadão. O mundo deve pensar junto e decidir os passos fundamentais para uma ordem que não exclua e que facilite o desenvolvimento que não seja destrutivo; rumo a uma sociedade livre, com governos democraticos e um processo econômico que de iguais oportunidades a todos.

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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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