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Caderno de anotações críticas

A atividade informativa é um garimpo de pensamentos, segundo qual nutrimos nossas opiniões ante o processo de construção humanística de nossas personalidades.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Limpeza urbana: direito público




A educação e a cultura possuem o condão de revelar a um povo valores capazes de garantir um mínimo de convivência social e aprimoramento espiritual a uma classe ou grupo humano.
Dentre os valores, urge o interesse de governos em garantir a sadia qualidade de vida ao que sempre por via de políticas, a sociedade consegue evoluir e encontrar razões para o referido aprimoramento qual citamos.
Frente toda a rotina que absorve o tempo do cidadão e seu empenho, existem habitos que precisam ser reformulados no intimo de cada pessoa: tal qual o de jogar e descartar lixo nas vias públicas.
É dever no Brasil das administrações municipais a limpeza urbana, que é ofertada pela própria administração ou por empresas contratadas que prestam serviço. Isso no entanto, garante razoavelmente em cada município, um mínimo de limpeza nas ruas avenidas das cidades brasileiras.
Entretanto, sabe-se que uma cidade limpa consegue ofertar à população o respeito de seu gestor ou prefeito; ao que as ruas por onde circulam pessoas carecem de aceio e também de efetiva depuração do lixo.
Ocorre, por certo, que é dever a limpeza urbana; o município atravessa as leis de convivência para garantir a adequada higiene pública e deve educar seu povo a mantê-la. Para isso, a disponibilidade de cestos de lixo nas imediações das ruas e avenidas é extremamente importante.



Em muitas cidades; o habito de descartar lixo no espaço público é um defeito do cidadão, mas também é por omissão do poder público que tal ato se efetiva, e por caracterizar-se um problema, sua solução passa por um processo de conscientização de ambas as partes - de um lado o cidadão - e do outro o poder público.
A omissão do poder público é um defeito da democracia moderna, mas o cidadão não pode sobrer violência ou restrição de direitos por esta falha do sistema político. Não oferecer cestos de lixo nas calçadas é um problema de gestão administrativa que precisa ser encarado com respeito e decisão.
Embora o conceito de lixo venha passando por transformações, os habitos e valores da sociedade vão permanecendo inalteráveis; a vida nas cidades comportam regras de convivência que precisam ser respeitadas. Há dever social para a pessoa civil como para o administrador público.
Pensamos em cidades limpas e ambientes agradáveis e de beleza sublime. Precisamos de seriedade para com o lixo e educação para o povo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Desperdício e degradação


Fonte: aproveitamentototal.blogspot.com

Na história da economia passamos - todos - por uma fase nunca antes vivida pela humanidade; nunca fora maior a produção econômica de produtos e serviços, sem nunca se ter uma oferta tão ampla de bens para a sociedade, em todos os segmentos.
A vida espremesse num canto de si mesma, lutando por seu espaço; produzimos alimentos em excesso, eletrodomésticos em larga escala, veículos, chegamos até a exportar: ao que pesa a coerência nos limites da vida natural: exageramos em quase tudo que produzimos ao mercado.
E quanto falamos em exagero, revela-se à análise uma produção privada que busca - sem limites - o lucro, sem se importar com nada a sua volta. O mundo moderno é o mundo do exagero; jogamos comida fora - e tantos passam fome; esprememo-nos nos ônibus lotados e sucateamos veículos ultrapassados; produzimos e produzimos papel e cada vez mais jogamos ao lixo esta mesma espécie.
Todavia, a coerência não se ajeita ao regime capitalista: é o seu oposto, deveras. A preocupação dos grandes investidores é produzir mais, gastando menos: e tendo maiores lucros. Não sabemos a medida da esnobe ganância do capital.
Atravessamos o interesse imediato como uma máquina que não raciocína: somos jaz uma engrenagem disso tudo e estamos perdidos. Carecemos ou nunca tivemos o senso que limita nossa ambição. Inteiramente esgotamo-nos a todos com uma cobiça que apenas pretende ter para si novas cifras.

Fonte: bahiageog.blogspot.com

O aporte de sensatez é escasso. Pensemos na produção de papel. O extremo sul do Nordeste brasileiro (sul da Bahia) atravessa o esgotamento da fauna e da flora pela via da exploração esquemática e degradadora nas plantações de eucalipto. Centenas de milhares de hectares produzindo afoitamente esta espécie alienígena, para qual, somente o lucro é o viés de sua produção.
Poderiamos ainda dizer, que não sabemos os limites que assegurem a vida sustentável. Perdemos o que de mais precioso temos. Ainda assim, vale lembrar, que deslocamos ao lixo, em descarte impiedoso boa parte do que produzimos.
O lixo é o depósito final de muito do que rejeitamos na plasticidade egoísta de nossa espécie. Em alimentos, objetos e utensílios no mais. Perdemos o apresso que traduz o ato de concertar. As próprias firmas de manutenção e concerto estão desaparecendo. Não sabemos para onde vamos, enfim.
Com isso, urge no plano das consciências primeiramente um comportamento que frise nova análise a esta ambição de nosso tempo. Pensemos nos que passam fome, nos técnicos em manutenção que estão desempregados, no meio ambiente em geral... talvez assim, possamos ponderar o nosso furor criativo pela sensatez da preservação.

sábado, 9 de julho de 2011

Construtores da vida - verdadeiro valor do idoso

Fonte: benditamatematica.com

A sensibilidade talvez seja a magia capaz de dar vista aos valores da sociedade - e a humanidade - que é a majestade de ambas as coisas hoje passa por um processo de flexibilização de seu verdadeiro sentido.
Vemos no mais a vida passar pelos nossos olhos como um relâmpago, tal qual, um brilho na penúmbra de nós mesmos; quando trazemos de nossas experiências a capacidade de sensibilizarmo-nos com o outro, na humanidade das diferenças, aproximamos o agradável do poético, na ciência da convivência.
Portanto, resta a todo cidadão esclarecido, ao menos, o dever de dar sua contribuição em favor da cidadania e a civilidade coletiva. E dentre estes valores políticos, os direitos do idoso merecem urgente equivalência, efetividade hábil de leis e coerência das autoridades.
Não se deve, por certo, relegar a chance de uma terceira idade feliz para uma promessa futura; porque para o sênil, o futuro é já! O amanhão é duvidoso infelizmente, a aurora de seus dias não pode ser projetada na desculpa da exclusão, no desleixo institucional, na omissão e desfavor de um castigo.
Aqueles que construiram o mundo com seus exemplos de trabalho e superação, são importantes e devem conciliar sua existência com direitos que valorem a chance de suas felicidades; ofertem esperança para a vida e conquistem sempre uma nova razão de viver.
No Brasil, um passo rumo a inclusão social e humana dos velhinhos e velhinhas fora o "Estatuto do Idoso". Caminhos já colhendo seus resultados. Resultados fruto da luta de deputados como Arnaldo Faria de Sá e também o senador Paulo Paim, que emprestam à causa, a seriedade e o compromisso que torna o ideal civil uma bandeira pela dignidade desses anciões.
Ainda carecemos cá neste confim de mundo, de novas diretrizes institucionais que valorizem o idoso; tais como o compromisso financeiro orçamentário e autarquico, que obrigue o Ministério da Previdência Social ousar substanciar o acesso do idoso in sentido lato a benefícios previdenciários e assitenciais.
Entretanto, justo será o futuro quando, cem por cento da faixa etária enquadrada como sênil ou idosa, tenha seu benefício, que possa condignamente garantir um padrão de vida acessível e de qualidade, com absoluta sensatez econômica, e no mais, fortalecida estima.
Fonte:notomdainformacao.com.br

Com isso, sinceramente, acreditamos que o mundo deve rever institucionalmente suas políticas de inclusão moral e cultural de idosos e idosas, garantindo melhorias sistematicas de suas rendas e oferecimento de um padrão justo de acesso à saúde e lazer que prolongue a vida com felicidade e otimismo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A fome e algumas reflexões


Que é - realmente - a fome? Indagamos suspeitamente, fingindo que a conhecemos. Pensamos de barriga cheia - o que significa - para ousar explica-la, mas não conhecemo-la perfeitamente; quando muito, não conseguimos, ao menos, compadecer um prato de comida àquele que clama em nossas limpas portas.
Haverá solução para o problema da fome? Nações desenvolveram-se, aumentam suas arrecadações tributárias, elevam seus orçamentos, empresas lucram e negócios prosperam, mas será aquele indigente que padece faminto, um problema insoluvel? Ou então os países africanos onde o abastecimento de alimentos não chega ao ser humano, uma mera crise?
Devemos pensar um novo conselho para o conceito de agricultura, produtividade e direito social. O mundo atravessa um padrão civilizatório dispare para com o problema da fome nos dias de hoje. Não podemos pensar o desenvolvimento tecnológico, evolução da arte e tranformação da economia, sabendo que muitos não conseguem uma refeição por dia; o libelo é contra a humanidade e o contraditório é dos governantes.
O processo de exclusão oprime e afugenta as chances de muitas pessoas, ao passo que a especulação do poder de compra concentra a riqueza no bolso de poucos. Devemos, portanto, repensar o papel da justiça e resolver diretamente as consequências do abandono institucional do Estado, para com os excluídos e desvalidos, que vivem a margem da vida em sociedade.
Sabemos que os negócios financeiros rendem muito para grupos economicos no ramo da agricultura, talvez haja alguns que façam algo pelo pobre, pelo camponês ou pelo operário desqualificado; mas sendo assim, deve haver um compromisso expresso que contrabalance o lucro e a oportunidade justa para aqueles que sofrem.
Dentre o mais instrumentos fiscais como as grandes fortunas devem urgentemente ser tributados e revertidos para os povos de menor chance na escala socio evolutiva da economia. Tornar justa a economia e dar de comer aquele que tem fome, ou melhor, todos produzirem o seus sustentos conjuntamente, na medida de suas possibilidades.
Há desperdício de alimentos nas escolas que servem merendas, nos hospitais, nas cadeias públicas e nos restaurantes, porém adversamente, em países africanos a dieta por calorias de muitos cidadãos é deficiente, no sertão ena catinga brasileira também o é.


Urge uma solução que oferte pão e trabalho para o povo, escola e segurança. O padrão civilizatório assim exige, a evolução e o desenvolvimento norteiam esta transformação. Falamos de um progresso sustentável que pense o mundo, o meio ambiente e as pessoas, como folhas, flores e frutos de uma mesma árvora que estagnada, resseca dia após dia.

sábado, 28 de maio de 2011

O (des)valor do trabalho



O processo evolutivo do que denominamos trabalho evolui continuamente desde que a luta pela sobrevivência passou a ser espelho comum entre os individuos na sociedade. Dos caçadores coletores do período pré-histórico ao profissional liberal; do trabalhador escravo ao operário industrial - a sociedade - com o passar dos tempos aprimora a atividade laboral.
Pela história da industria a humanidade aprendeu a explorar a mão de obra, comprar o seu esforço, reduzir o seu sacrifício a uma quantia valorativa, no peso ou custo, de uma "parte diminuta" dos ganhos. E a razão que delinea hoje esta exploração chamamos capitalismo.
A matriz do que entendemos como lucro é muito antiga, esteve presente entre os asiáticos, os arábes e iranianos, os mercadores venezianos, os industriais ingleses e se generalizou por todo o glogo. No que presta frisar, o lucro é o plano primordial da atividade mercantil.
Com a evolução dos conceitos do direito social, e a efetivação de garantias fundamentais das ciências jurídicas, o trabalho recebeu regulação que coibíce, em certos lugares, a exploração vil, ou que diminuísse e atenuasse os efeitos prejudiciais a vida e a saúde do trabalhador.
Não duvidamos que ainda hoje possa haver lugares onde a jornada de trabalho exceda os padrões convencionais, ou a hora extra não seja devidamente compensada, mas em geral, acredita-se que a conscientização caminha ao fim de neutralizar a exploração exacerbada do homem pelo homem.
Contudo, é fato que há ainda, muito trabalhador é subtraído de seus direitos por manobras ilegais e ultrajado na exclusão de suas garantias fundamentais. O passo da lei é relativo, e o seu alcance deixa à margem muito do que se poderia esperar, tanto na cidade, como também no campo.
Uma nova perspectiva vem surgindo com o gradual esclarecimento das gentes, o importante pepel do jornalismo; as artes vão resolvendo infiltrarem-se politicamente, e a justiça estar mais perto do cidadão, para enfim a igualdade de oportunidades ser uma solução efetiva e oficial.
Feito isso, o trabalho penoso, a supressão de direitos trabalhistas, o fechamento de sindicatos, os acidentes de trabalho, ou a falência dos sistemas previdenciários serão somente fatos antigos e estatísticos; ao pé do ideal de justiça o homem não ousará negligenciar o direito alheio, e a filosofia encontrará sua abstração, não mais nos fatos gritantes que hoje assolam a dignidade das pessoas e a vida em sociedade.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Há um passo do caos



A vida por assim dizer: o viver - é complexo e cheio de circustâncias. Estamos todos e sem exceção, inseridos numa engrenagem qual nos aprisiona e não podemos refletir perfeitamente, é o que parece!
O meio urbano tem ocasionado um grave problema para a vida em sociedade - ou melhor - para o trânsito destas realidades, a saber: o pedestre contra os automóveis nas vias públicas. Talvez seja este um problema de educação no mais.
Os códigos legais de transito, realidade na maioria dos grandes países, em geral, possuem solução aos principais causadores de acidente no espaço urbano. Tais leis incidem o direito e os deveres de pedestres nas grandes cidades, sua proteção e a regulação dos veículos nas vias.
Porém, o que se vê; pois pior, o que se sente, é um total individualismo por parte de motoristas, sejam eles de carros pequenos, ônibus, caminhões e até motocicletas. A violência é generalizada. Traduzida na inpaciencia: acontece, do carro para o pedestre, do motorista de caminão para com o motociclista, do motorista de ônibus para o ciclista, e vive versa.
A realidade vivenciada por uma massa generalizada de cidadãos no processo de deslocamento das cidades deve ser motivo de preocupação das autoridades. Não é o mesmo instente, o tempo de quem está dirigindo no conforto e comodidade de um automóvel, e o pedestre que se movimenta a pés pelas ruas e avenidas.
Sendo assim, emerge o debate com o escopo de coincidir com um movimento de conscientização que torne a caminhada, e também o ciclismo algo seguro; protegendo o cidadão e garantindo-o uma legislação eficiente que resolva suas dificuldades práticas.
A flexibilização do sistema legal não pune o transgressor das constravenções e delitos de transito; em grandes cidades, respectivamente nas metrópoles acontecem às vezes, movimentos em pró do direito do pedestre, que vise incentivar as pessoas andarem a pés, mas nas pequenas cidades, aumentara o fluxo de veículos, e o pedestre não recebera proteção.
Torna-se portanto, a idéia de um direito objetivo e material em favor do pedestre, e não o pragmatismo da subjetividade que o torna invisivel como agente pessoal de direitos nas leis de transito nos países. O respeito ao pedestre deve funcionar como componente exemplar dos sistemas urbanos, como garantia fundamental que convençam a melhorar a qualidade de vida.
Com isso, eis a favor da cidadania, um clamor de cortesia e civilidade que responsabilize a todos pela igualdade no espaço urbano: o pedestre, o ciclista, o motociclista e os motoristas em geral - cada qual na especificidade de suas condições.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Desenvolvimento e igualdade



O retrato dos paradigmas: consumo e desenvolvimento, deve arrefecer uma importante discussão que ocasionará em breve, um novo conceito de economia sustentável; ao que precisa tal instante: reflexão e coragem.
Da economia global observamos países de economia desenvolvida promovendo e financiando produção a um teto (x + y) em escala financeira mundial; e de outro patamar, os países de economia em desenvolvimento lutando para promover reformas sociais que os tirem da linha da pobreza que os fazem comportar um patamar (x - y).
Sendo assim, a pergunta levantada pelo especialista em desenvolvimento e consumo sustentável Jean-Pierre Leroy é qual compromisso deve ser empreendido em escala global para que a disparidade entre os mais ricos e mais pobres, solucione-se contra a concentração de renda e monopólio da produção industrial?
Parece, no entanto, que as nações de economia desenvolvida não tem interesse em reduzir sua produção. Eis que a produção leva a progresso; e progresso é comodidade para alguns. Isso, entretanto, faz-nos crer que a proposta que cerceie o processo industrial ocasionará uma guerra de receitas entre países ricos e países pobres.



Ao que reza a situação de países com IDH (Indice de desenvolvimento humano) reduzidos, analfabetização elevada, mortalidade infantil crescente e expectativa de vida baixa, são problemas estes, frutos do processo colonialista e ocasionados outrossim, por ditaduras arbitrarias e guerras civis, fazem das propostas de igualdade apenas uma utopia saldosa para poetas e acadêmicos.
O momento é de transformação. Se governos não planificarem suas economias a padrões regulares de produção industrial, exploração de recursos naturais, controle da extração mineral, incentivo a agro-ecologia, trarão logo armagedons institucionais a muitos países; sendo que tais planificações devem valer como propostas decisivas para uma paz duradoura no mundo futuro.
O capitalismo como proposta mercantil deve ser aprimorado a padrões cidadãos de garantias e direitos sociais econômicos positivos, a luz de uma materialidade financeira para a pessoa humana, que preserve o meio ambiente e proteja a vida. Proposta que comporte uma anuência a nível global e generalizada. Justa para o país pequeno e para a grande nação.
Este momento pois, deve revelar o compromisso importante que de causa a justiça social e a defesa do meio ambiente como causas explícitas da produção industrial, da regulação dos mercados e da liberdade economica que beneficie o cidadão. O mundo deve pensar junto e decidir os passos fundamentais para uma ordem que não exclua e que facilite o desenvolvimento que não seja destrutivo; rumo a uma sociedade livre, com governos democraticos e um processo econômico que de iguais oportunidades a todos.

sábado, 23 de abril de 2011

Violência: um retrato escuso


Dentre os problemas sociais da atualidade nos países do mundo, eis que a violência possua extrema importância, e o combate pela sua diminuição deve ser palavra de ordem. A civilidade de um povo deve ser preocupação de governantes e de instituições que defendam direitos humanos ao redor do globo.
As pessoas, ora vítimas de graves crimes, como direito essencial, devem clamar harmonia e paz social. E quando a violência inicia seu estorpor ocasionam reflexos de perversão e desumanidade, seja qual for a sua gravidade.
O mundo urbano despende maior violência que a vida no campo; as cidades refletidas pelo choque cultural de povos e costumes ainda empenha maiores programas que amenizem os efeitos da violência, particularmente nas grandes metrópoles.
Difundir a cultura da paz é o primeiro passo para a fraternidade; ao que reza igrejas ao redor do mundo, ainda assim, o número de pessoas vítimas de violência próximo aos centros religiosos é grande. O papel da religião sozinho não consegue atenuar o necessário para uma cultura de paz mais efetiva.
Dentre pois, as causas da violência entre os povos, a discrepância econômica, ainda é fato preponderante, mas não é o ínico dos fatores; existe violência entre populações cultas, no meio de pessoas de potencial aquisitivo elevado, e também resvala a violência nos bairros quais o acesso a direitos essenciais é mais respeitado.
Porém, entretanto, os centros urbanos, segundo quais os direitos essenciais são pouco auferidos, o indice de violência é ainda maior. Populações com niveis de qualidade de vida baixo são vítimas em potencial dos atos de violência; e isto se dá nos bairros periféricos, tendo tais, a característica da fauta de efetivação de serviços públicos, e dificil acessoa a garantias essenciais a certos bens primários.
Sendo assim, a violência antes mesmo de ser ato criminoso é fato sociológico; seus reflexos contribuem para caracterização de uma exclusão civil e econômica, que os casos de polícia são o unico momento que suas realidades são trazidas a luz, qual sejam, um martírio consequente e de responsabilidade institucional de um país.
Antes mesmo, a trajetória dos planos de igualdade e justiça devem ser matéria bruta de reformas e ideais de uma nação; povos inteiros, empresas e organizações sociais, instituições públicas e educacionais e governantes, necessitam trabalhar conjuntamente com afim de tornar a cultura da paz uma proposta realizável; e sendo pois todo o preceito de harmonia e justiça um plano social, a violência enfim tornar-se-a algo diminuto.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Clever trick: Algemas de Sangue.

Clever trick: Algemas de Sangue.

(Fonte: cristina.ferrari.zip.net)


As crianças gritam: não um brado rebombando inexperiência somente, mas o eco de um sonho; as crianças choram: não a lágrima do acaso, mas o despertar de um amanhã; as crianças vagam: não na transição de um espaço a outro de seus desenvolvimentos, mas a um lugar comum. Rios levam-nas montanha abaixo, carregam o ensejo de suas faltas de controle, para entregar no cubatão de suas realidades um pouco mais de esperança.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Porco espinho e "Guernica"



Poderia ser considerada feliz a pessoa que aprende a duvidar. Ou, talvez, que não concorde com muito daquilo qual se ouve por aí. A questionar as multidões ou a solidão; os sonhos ou as desesperanças; e nisso viver a conclusão de cada idéia, numa busca nova de percepções.
A cultura, em seu arcabouço, não pode ser sistematica, pois nem o porco espinho o é geometricamente; e como a tendência da cultura é organizar-se, também é valioso o verso de um cantor do "mangue-beat" pernambucano, que afirma: "desorganizando posso me organizar". Dai, convém, apontarmos a sabedoria humana e seu desmembramento da cultura hierarquizada.
Tem-se, pois, por cultura hierarquizada aquela qual encontra na sua formação, objetos sistemicos e metricamente compostos. Pode-se popularmente dizer, e cá duvidamos disso, que a "educação universitária é a suprema pedagogia". Resta-nos discordarmos desta afirmação pelas razões seguintes. Vejamos:
O ser vivo, na labuta de sua sobrevivência defende sua trajetória com o limite de sua força; esta força, que para a biologia pode ser física ou intelectual; para a sociologia geral deve ser denominada força de impulso. Porque o medo nos faz agir, a fome outrossim; o frio nos empenha e a dificuldade nos adestra. Com isso, a sobrevivência deixa seu intento a priori, para tornar-se realidade.
Mas a cultura não é somente sobrevivência, nem o ser vivo é unicamente o porco espinho. Sendo assim, a evolução faz da vida o que se denomina ser chamado: afirmação de si mesmo. O ser vivo reflete isto, em seu ciclo de reprodução naturalmente, e isto o torna ele mesmo. A cultura também se reproduz, mas entendemos que ela nunca pode ser arbitrariamente ela mesma, pois sendo, tornar-se-ia incoerente.



Entretanto como coerência da cultura, frisamos uma passagem da vida do artista plástico Pablo Picasso: indagado pela polícia política do generalíssimo Franco, no auge da ditadura espanhola, se a obra "Guernica" fora feita por ele; então, respondera aos políciais: No, ustedes hicieron! O que não retira sua autoria, mas reflete a coerência do sentimento do pintor, na construção da obra. E isso, não difere do porco espinho que sai de sua toca para alimentar seus filhotes, sabendo que a raposa espreita para também comê-lo. Há coerência identicos na finalidade de ambos os exemplos, para quais, ambos refletem fidelidade de seus instintos.
Com isso, resta-nos pensar. Porém devemos andar e agir. Não só pensar, mas mover-nos! Não somente andarmos e agirmos, mas refletirmos e pararmos. O tempo é a unica razão organizada, sendo também da ciência matemática difere do conhecimento empírico, e é intermitente. Talvez, para a psiquiatria de alguns médicos, o pensamento também o seja, o que descordariamos, por certo.
Enfim, com isso, entendemos que as cadeiras universitárias não são unicamente os albergues da herudição, nem os maiores centros do saber, estarão por aí tais outrossim, nas tocas e telas da realidade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

DEMOCRACIA, onde estás?



Ultimamente muito se há falado em reforma política no Brasil; o aprimoramento da estrutura do estado democrático muito tem clamado por reformas. A ordem social choraminga as arestas institucionais que carecem de mudanças; com quais se rendem a estabilidade democratica após vinte anos da promulgação da Constituição Federal.
Sendo assim, equilibram-se as forças políticas no Congresso Nacional, com o fim de operarem as transformações necessárias que garantam um processo eleitoral mais justo. Pura filosofia! O que está sendo orquestrado, por certo, conforme nota de programa da TV CÂMARA, é uma forma de manutenção do poder, ao que se denomina: implementação da lista fechada.
Entretanto, convém frisar, que o processo eleitoral em países democraticos é um processo livre e igualitário. Vale ressaltar, que nas ditaduras segundo quais comportam sistemas unipartidários, é que as listas de candidatos são de orientação exclusiva dos partidos, ou seja, a palavra final é escolhida pela diretoria.
Diferentemente, nos processo democraticos, as legendas são distribuidas sem que haja o processo excludente da cupula partidária. Assim pensamos, que o direito de concorrer ao pleito, é garantia individual, liberdade constitucional, ou direito político de qualquer cidadão, não podendo ser objeto de orientação partidária, que denote ou não o aval para a candidatura. Restando somente, a permissão da legenda na convenção partidária.
Parece-nos, é de se notar, que deputados federais, autores deste tópico na reforma política, ou seja, o que denomina-se "lista fechada", estão valendo-se de sua atividade legiferante, para salvaguardar suas prerrogativas de influência política para manutenção de seu poder, ocasionada pela hereditariedade política, onde o mandato passa de pai para filho. Não pode o Brasil imaginar uma Reforma Política, que vise um processo eleitoral mais justo, e aprovar este tópico despota e incoerente.
É relevante para a nação, que o processo eleitoral seja claro e igualitário, fazendo com que as representações sejam imparciais e democraticas; tendo por isso, que se valer o direito a representatividade dos cargos eletivos a todo e qualquer cidadão, e não somente a este clã, traduzido na herança política passada de geração a geração, que apenas ampara arestas e cabides de poder.
Com isso, confiamos que o espírito democrático ilumine esta legislatura congressista, a valer os reais interesses da democracia ocidental. Sendo que, a tradição política das nações desenvolvidas devem seguir a coerência deste princípio basilar da política moderna: igualdade do direito político.
Nisso pois a esperança de uma cultura política que preserve a ética e a honestidade com o cidadão, é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, a saber: "art. 3º, I, construir uma sociedade livre, justa e solidária". Sem mais!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Esperança civil





O ideal de democracia é a esperança do povo por dias melhores, solucionando todo e qualquer incontinência governamental. O Estado moderno carrega a principiologia do constitucionalismo para tornar possível a efetivação das liberdades individuais; eis que nações sufocadas por regimes ilegitímos levantam-se para coalizarem a justiça social e o direito.
Isso, neste momento da história, move a revolta de grupos no Egito, na Tunísia e na Líbia. Desta luta por democracia e liberdade, frente o desmando ditatorial e ilegítimo, faz da oportunidade o socorro de um povo inteiro.
No oriente médio, mais precisamente na Líbia, o regime que aniquilou durante quatro décadas toda e qualquer opnião contraria, agora se vê sufocado pela insurgência de uma rebeldia pró-civil e por democracia. O ultraje da luta contra tais regimes é se calar frente o arbitrio, e encolher-se na aceitação daquilo qual não possui legalidade.
Do que se tem por legítimo, os principios democraticos revelam nas eleições livres, a mais límpida proposta de democracia, levada por respeito a igualdade de genero, liberdade de expressão e pluralismo político; porém há questionamentos sobre a visão ocidental de democracia, e não é unanime a opnião, encontrando argumentos, particularmente, de países adeptos do Islã.
Ocorre, portanto, a luta civil por liberdades, tal qual país, destituido da primazia do direito, da igualdade ou isonomia, do direito a se expressar sem impecílios, carregam a ventura de poderem viver sob a égide de eleger seus representantes sem cerceamento por interesses escusos.
Sendo assim, encontra-se hoje mais um momento pela democracia e solidariedade entre as nações; aumenta-se, é certo, a pressão de personamgens conhecidos do direito internacional. Vale enfim, buscarmos na história, a participação destas nações no momento que estas ditaduras tomaram forma, a décadas passadas; que fez por exemplo, a Casa Branca, quando houve o golpe militar na Líbia? Passemos enfim, o valor da inversão de papéis!
Os anos se passam, e o aprimoramento das instituições sociais, mais a mudança de prisma político de certos atores, desperta o nosso interesse estudantil; além mais, será sempre um tema recheado para a sociologia as cores e sabores destas páginas políticas.
Envolverão-se aqueles que necessitam transformar o mundo para mudar enfim, a si mesmo; ao passo, que existirá casos, em que a mudança do meio, precinde a transformação pessoal.
Acreditamos com isso, que as nações verdadeiramente democráticas devem conduzir esta proposta aos pequenos países, com respeito a suas soberanias e com a elegância de não esbanjarem novo processo colonizatório, a muito refutado.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mercosul: planos e metas



A comunhão dos países sul-americanos vive um momento importante da soberania internacional - ao que convergem - e caminham a substanciar o Mercosul - Mercado Comum do Sul - como experiência de cooperação, primeiramente, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Desta união institucional entre as nações, surje uma oportunidade realmente valiosa para a cultura sul-americana. Da integração, eis que emerge a causa da interação política e a diversificação dos valores destes países.
Por esta via, crescerão em importância os valores democraticos e civilizatórios destes povos, quais empenham a um intercambio periférico e eminete com a visão que garante a livre circulação de mercadorias; tal quais sem cobrança de taxas ou impostos aduaneiros e a valorização do mercado local em detrimento das oportunidades globais.
Reza a complementação de um bloco econômico, que já utilizam-se de suas moedas nacionais em seus negócios. Presam ao ingresso já a Venezuela e também a Colômbia, restando apuração do bloco para a homologação de suas adesões reais.
Dentre os primeiros feitos deste bloco econômico está a fundação provisória da Universidade da Integração Latino Americana, situada em Foz do Iguaçu; visa a tal instituição favorecer o intercambio educacional entre professores e alunos da América Latina num mesmo campus estudantil.
Entretanto, os projetos de infraestrutura e construção civil que garantam a aproximação estratégica entre tais nações também faz parte da pauta de objetivos do bloco econômico. Para valerem-se de tal aproximação, está sendo cogitada uma estrada que ligue Caracas a São Paulo.
O processo de integração passará em breve por um pleito eleitoral que elegera seu parlamento, com representantes dos países do bloco do Mercosul; por certo, o processo legislativo complementar e a instituição já em andamento de legislações próprias, caracterizarão o aprimoramento cultural dos valores da cada país.
O fundamento politico da iniciativa institucional deste bloco econômico interage a constuir uma irmandade civil entre os países, que trate dos problemas e ideais continentais vividos em cada fronteira, e que insista a resolver conjuntamente toda e qualquer dificuldade individual das nações, respeitando por certo a soberania e os limites diplomaticos.
Para tal fortalecimento, haverá por parte dos atuais e futuros líderes políticos destas nações a união e o estreitamento de forças estratégicas que garantam a celebração da paz, o multilateralismo e a prevalência dos direitos humanos entre os países que compões o Mercosul.

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Quem sou eu

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Navego à espreita do espaço urbano com pedaços de gravetos, os quais para não ser cinza, necessitam de esperança feito meu amanhã. Percorro a corrida pela sobrevivência, maquinada pela iniciativa da fé que ultrapassa os limites geográficos com sua cabeleira de contas e cálculos sem fim. Neste cortejo me proponho a mudar dia após dia, feito rocha desgrenhada nas saraivas do tempo.

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